Transtornos Pós-Parto - Por Juliana Ogata
Oi pipow!
Conforme prometido, hoje temos a coluna da Juliana Ogata, blogueira do @mamaeemchoque.
Espero que gostem.
Conforme prometido, hoje temos a coluna da Juliana Ogata, blogueira do @mamaeemchoque.
Espero que gostem.
Muitas mulheres sofrem com os transtornos pós-parto, e sair desses problemas
está cada vez mais difícil pelo fato do não reconhecimento dos sintomas.
As depressões no pós-parto ocorrem devido à queda de hormônios sofrida após a retirada
da placenta, que faz com que o organismo aumente o número de algumas enzimas no
cérebro, que acarretam na alteração do humor.
Existem 3 tipos de transtornos pós-parto: blues puerperal,
depressão pós-parto e psicose
BLUES PUERPERAL
BLUES PUERPERAL
Também conhecido como tristeza pós-parto, atinge cerca de 60%
das mães trazendo como principais sintomas mudanças repentinas de humor, perda
de apetite e sentimento de solidão, iniciando nos primeiros dias após o parto e
se estendendo a até uma ou duas semanas.
DEPRESSÃO
PÓS-PARTO
A diferença entre a tristeza e a depressão pós-parto está no
tempo e na intensidade dos sintomas. A depressão pós-parto se inicia após
alguns dias do parto e pode se estender a até meses, gerando vários sintomas,
tais como: falta de interesse sexual, perda ou ganho de peso excessivo,
sentimento de incompetência, baixa autoestima e isolamento social. Esse
transtorno atinge cerca de 10% das mulheres no pós-parto.
PSICOSE
PUERPERAL
Esse é o transtorno mais grave, porém menos comum. Ele atinge
cerca de 4 entre 1000 mulheres. A mãe apresenta sintomas como alucinações,
insônia, agitação e raiva. Tem relação com o transtorno bipolar e oscila a
indiferença com a agressão.
- TRATAMENTOS
“O mais importante é a mãe ou os familiares perceberem a
alteração e procurarem ajuda. Existe tratamento para qualquer um dos três tipos
de transtornos. O tratamento do blues é bem simples, muitas vezes, apenas
algumas noites bem dormidas podem resolver o quadro. Há também a possibilidade
de frequentar grupos de mulheres que estejam passando pela mesma situação, que
juntas se ajudam a superar o problema.
Já a depressão pós-parto sempre precisa ser acompanha por um
profissional. Se não houver resposta ao tratamento psicológico, em uma ou duas
semanas é aconselhável começar o tratamento com antidepressivos.
O tratamento nos casos da psicose puerperal, em pacientes
gravemente deprimidas, com ideias suicidas e quadros de catatonia (forma de
esquizofrenia que se caracteriza pela alternância de humor) pode haver a
necessidade de internação e, normalmente, o tratamento nesses casos é o
eletrochoque.” (Guia do Bebê)
- O QUE POSSO FAZER
PARA MELHORAR?
Algumas atitudes básicas do nosso dia-a-dia pode influenciar e
amenizar os sintomas das depressões.
- ao acordar já tire o pijama, troque de roupa e arrume a cama; assim
perde-se um pouco da preguiça e vontade de voltar a dormir a qualquer hora,
além de já estar pronta caso receba visita ou precise dar uma saidinha (muitas
desistem de tomar um ar fresco por causa da preguiça de trocar de roupa durante
o dia);
- se arrume, passe uma base, um blush e um batom; se olhar no
espelho e não ver aquela pessoa acabada com cara de doente ajuda muito a
auto-estima;
- durma sempre que puder e o bebê deixar; o sono é o principal
fator da irritabilidade das mães. O bebê dormiu, durma também!;
- se você
consegue deixar o bebê com alguém, saia um pouco de casa, vá ao cinema, tomar
um sorvete, ao cabelereiro, ou nem que seja, vá ao supermercado;
- não se
cobre tanto, somos a melhor mãe que podemos ser. Ouviremos muitas críticas, mas
cada um cuida do filho do jeito que achar melhor, então procure não se abalar
quando ouvir algumas.
- converse
com alguém, procure ajuda médica. A gente acha que “não precisa”, “passa
rápido” ou “não tenho tempo”, mas não é verdade! Pense que mãe não tem tempo de
ficar doente, e o quadro de depressão pode se estender a vários meses. Se você
piorar, como cuidará do bebê? Pense nele em primeiro lugar e procure a ajuda de
um profissional.
Espero que essas dicas tenham ajudado vocês, passei por depressão pós-parto e
se as tivesse recebido, teria sido muito diferente e mais fácil, com certeza.
Então, se surgir alguma dúvida ou simples comentário, podem me enviar e-mail: mamaeemchoque@gmail.com
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